Campanha Anti-Plágio

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Punhal - Jéssica Anitelli

Estive sumida por um tempo, não? Um pouquinho desaminada, sabe. E também ocupada com meu próprio livro (devo me repreender por ele quase não sair do lugar) e por ler outros (nimguém é de ferro, não)? Gostaria de voltar postando algumas novidades, mas, quer saber, estou ansiosa para mostrar minha resenha.
O Punhal foi um livro que recebi de book tour, e eu adoro participar dos book tour de autores nacionais. Eu, como escritora, também gosto de divulgar meus colegas, rsrsrs. Por isso o link de compra está na imagem, basta clicar nela ;)
Agora, sem mais enrolação, vou logo à resenha. Ah, e os seus comentários são muito importantes.



"Seus olhos verdes sempre cruzavam com aqueles olhos gélidos durante a noite. Ao vê-los, junto com aquela pele esbranquiçada, o coração disparava, os pelos do corpo arrepiavam e a boca secava. Eram essas as sensações que Diogo sentia ao ver a figura daquele homem que o seguia desde criança. Sentia medo, lógico, mas por outro lado tinha a sensação de que algo em sua alma os ligava. Mal sabia que Augusto, um vampiro com mais de 100 anos, tinha planos para ele, planos esses que envolviam sua ida para a vida noturna. Após a noite em que o sangue de Augusto tocar seus lábios sua adolescência nunca mais será a mesma, se tornará sombria, tenebrosa, intrigante e ao mesmo tempo fascinante. Mas conseguirá ocultar lembranças e sentimentos humanos? Esquecerá o amor por Júlia? As mudanças sofridas no início de sua existência noturna serão baseadas em Henrique, um vampiro que possuía os mesmos olhos verdes de Diogo e de sua família, tão verdes quanto às esmeraldas contidas no punhal."


Nota:



Em uma palavra: Macabro

Essa história foi completamente diferente do que eu costumo ver nos vampiros, a respeito de suas “caçadas”. Se por um lado conhecemos os mocinhos vampiros que tem receio em matar os humanos, nesse livro eles sentem prazer. E não há maneira de burlar isso (pelo menos não até o fim do livro, e não acredito que tenha). Achei isso um ponto alto, já que foge dos clichês dos vampiros tentarem não matar os humanos.
Outro ponto alto, que eu adorei, foi a maneira como a autora descreve a cidade: detalhe por detalhe. Nunca tinha visto isso num livro antes, e isso nos faz sentir dentro da história. Sabe, falar o nome de um colégio ao invés de apenas dizer que era um colégio. Gostei bastante disso.
Achei o amor do casal lindo também, embora a maneira como eles se apaixonaram não ter me convencido muito. Talvez porque isso tenha sido contado em apenas um flash back. Mas gostei de ver os dois juntos, e deu para ver que Diogo ama mesmo sua “pimentinha”. Só que, caramba, ele vacilou muito feio. E se não fosse por certas coisas eu torceria para a Júlia dar um pé na bunda dele. Bem, não vou falar mais senão acabo dando spoiler.
Gostaria apenas que a narrativa tivesse sido um pouco incrementada, mas o livro não deixou de ser gostoso de ler. Principalmente com as pontadas de mistérios, que vão se revelando aos poucos. Fiquei bastante surpresa com a maioria, e tenho certeza de que mais estão por vir.
O final deixou aquele gostinho de quero mais, embora acredite que o fechamento poderia ter saído melhor. Agora é só aguardar ansiosa pelos próximos livros (que são quatro) e torcer para que tudo acabe bem.

BJS

sábado, 23 de junho de 2012

A Sensitiva - Hannah Howell

Puxa, faz tempo que eu não posto, não é? Bem, então é melhor eu recompensar o tempo perdido com uma super novidade e uma ótima resenha.
A novidade é que meu livro de book tour, O Punhal, chegou ontem para mim. Então logo teremos resenha da maravilhosa literatura nacional.
E a ótima resenha de hoje...

"Segredos e intrigas como o estopim de paixões perigosas. Por toda a Londres do século XVIII, é possível ouvir sussurros e boatos sobre os dons inexplicáveis da família Wherlocke. Mas o Lorde Ashton, um homem com firmes convicções, é uma das vozes mais céticas de seu tempo, e tudo caminhava para continuar assim... até encontrar uma bela mulher desacordada, largada no quarto de um bordel. A mulher misteriosa é Penélope Wherlocke, e seu dom especial a levou para um mundo perigoso de alta sociedade, quando foi sequestrada e vendida a uma cafetina criminosa. Ao vê-la, Ashton ficou enfeitiçado. Algo lhe diz que deveria esquecê-la, mas é atraído cada vez mais para a vida dela, transformando-se em seu protetor. Porém, Penélope é uma mulher com ideias próprias, algo que sempre a afastou dos homens de sua época, mas enfim encontra alguém seguro e capaz de lidar com suas habilidades sobrenaturais."


Nota:



Em uma palavra: Misterioso
Esse é para quem gosta de romance, mistério e um super toque de sobrenatural. Afinal, como vocês viram no primeiro livro (A Vidente) a personagem principal tem um dom sobrenatural, assim como todos em sua [grande] família.
A história foi bem articulada, melhor de que A Vidente, e gostei bastante da trama em si também. Principalmente por causa do mistério, primeiro porque não entendemos a verdadeiras intenções dos Hutton-Moore para com Ashton (eles querem apenas o título ou há algo mais?). Depois para saber o que aconteceu com Penélope, o que está acontecendo e a verdade por trás disso tudo.
Mas a melhor parte foi o romance, claro. E conhecer um pouco mais sobre a mulher adorável que é a Penélope. Mesmo que de vez em quando eu achasse ela uma burra (vocês vão entender o que quero dizer) ela tem um coração enorme e uma coragem impressionante.
Resumindo, é um livro agradável, sexy e misterioso. Recomendado para os apaixonados.

BJS


terça-feira, 19 de junho de 2012

Dicas de Leitura - Dracaena

 Bom dia! Esses são alguns livros da editora Dracaena que me chamaram a atenção e tenho certeza de que vocês irão gostar também. Todos os três são de autores nacionais, e o primeiro (O Punhal) vou receber em Book Tour. Por isso, logo, logo, terá resenha.
Se vocês se interessarem, e quiserem comprar, é só clicar na imagem. Aproveitem!

O PUNHAL - JÉSSICA ANITELLI

"Seus olhos verdes sempre cruzavam com aqueles olhos gélidos durante a noite. Ao vê-los, junto com aquela pele esbranquiçada, o coração disparava, os pelos do corpo arrepiavam e a boca secava.
Eram essas as sensações que Diogo sentia ao ver a figura daquele homem que o seguia desde criança. Sentia medo, lógico, mas por outro lado tinha a sensação de que algo em sua alma os ligava.
Mal sabia que Augusto, um vampiro com mais de 100 anos, tinha planos para ele, planos esses que envolviam sua ida para a vida noturna.
Após a noite em que o sangue de Augusto tocar seus lábios sua adolescência nunca mais será a mesma, se tornará sombria, tenebrosa, intrigante e ao mesmo tempo fascinante.
Mas conseguirá ocultar lembranças e sentimentos humanos? Esquecerá o amor por Júlia?
As mudanças sofridas no início de sua existência noturna serão baseadas em Henrique, um vampiro que possuía os mesmos olhos verdes de Diogo e de sua família, tão verdes quanto às esmeraldas contidas no punhal.
"

POSSUÍDA - VANESSA BOSSO

"Lucifer possui um plano muito bem engendrado.
Um ser das trevas ultrapassa os limites do tempo-espaço e rasga o véu da realidade mundana.Um corpo humano é roubado e servirá perfeitamente para os planos do submundo. Para piorar a situação, um anjo guardião é sequestrado.
Entre sussurros, arrepios e mensagens do além, Alicia se vê numa intrincada rede que envolve céu, inferno e o apocalipse. O que Alicia, uma garota de dezessete anos, tem a ver com tudo isso?
Será que Lucifer conseguirá atingir o seu intento?
Com uma narrativa empolgante, Possuída vai prender você do início ao fim.
Mergulhe de cabeça nesse romance sobrenatural que levará você aos céus... ou ao inferno.
"
EQUINÓCIO - A PRIMAVERA - LU PIRAS
"A cidade do Rio de Janeiro é o pano de fundo onde a estudante de medicina Clara vive sua rotina diária com a família e amigos.
O que ela não imaginava é que tudo o que acreditava estivesse prestes a mudar, com a visita inusitada de um anjo.
As força do mal ameaçam escravizar a raça humana e, para impedir, o anjo da guarda Nath-Aniel (Nate) vem à Terra, disfarçado de humano, para alertar sua protegida Clara de que sua vida está em risco.
Proibido de agir em nome dos humanos e alterar seus destinos, o anjo acaba por se envolver demasiado quando revela a Clara que o pai dela, um renomado cientista, é o responsável pela descoberta que despertou as forças do mal: a fórmula da perpetuação da vida humana (criônica).
Toda a missão da legião de anjos celestiais é colocada em risco quando Nate e Clara se apaixonam.
"
Bjs

domingo, 17 de junho de 2012

A Vidente - Hannah Howell

Sem muito o que falar. Apenas que há meses eu ouço falar dessa série e estava louca para ler. Não me arrependi.
Esse é o primeiro volume, e mesmo fazendo parte de uma série não é preciso ler na ordem para compreender.

"Suspense, paixão, mistério e crimes no cenário da Inglaterra Georgiana de Orgulho e Preconceito!
Estamos no século XVIII, na Inglaterra georgiana. Como todas as gerações de sua família, Chloe Wherlocke possui habilidades especiais, e o seu dom é enxergar além da visão física. Em 1785 ela prevê a morte de uma mulher que acabara de dar à luz e toda uma trama para atender a motivos escusos. Ao encontrar uma criança abandonada ao lado do corpo da mãe, ela salva o bebê e o cria escondido do mundo. Fazia isso por amor, mas talvez houvesse neste gesto alguma força do destino... Com o passar dos anos, Chloe descobre que o encontro com a criança não havia sido uma simples coincidência e nota, pouco a pouco, um desenrolar de acontecimentos que envolviam todos os membros de sua família, num jogo de traições, mentiras e assassinatos. Consciente de tudo, ela precisa ser rápida para salvar a vida do pai do menino, o conde Julian Kenwood, e avisá-lo que o filho não morreu. Mas, ao se aproximar da família Kenwood, Chloe percebe seu sentimento de proteção por Julian se transformar enquanto a cada momento tudo fica mais perigoso.
"

Nota
Em uma palavra: Inebriante

Um livro sexy, misterioso e de tirar o fôlego (por inúmeros motivos...)
A história começa com Chloe e sua irmã na cabana e os bebês sendo trocados e uma pequena explicação sobre as visões da moça. Admirei muito a coragem das duas, uma moribunda que aceitou seu destino e a outra que deve se manter forte diante da situação difícil. À partir daí seguimos com a história, num rumo bem interessante. Primeiro com a expectativa da recuperação de Julian e as diversas maneiras de provar os planos ardilosos de Bta e Arthur. Depois a expectativa de revela-lo à sociedade novamente e os perigos que ele e a família ** irão correr.
É claro que o romance não poderia faltar, é claro. E que romance. Podem me chamar de ingênua, mas é impossível não ficar chocada com as descrições de tais cenas... uhh... românticas. Não, não estou dizendo que foram cenas desagradáveis. Na verdade foi uma maneira diferente de ver verdadeiras demonstrações de amor, que a escrita de Hanna retratou belissimamente bem.
Os personagens me arrebataram. Chloe se mostrou uma mulher corajosa e até atrevida para as outras de sua época. Ela sabia impor sua opinião e vontade sem parecer mimada e sem que as outras pessoas a olhassem enviesada. Outro personagem que eu admirei bastante foi Julian. Sinceramente, acho que devia ter mais homens como ele hoje em dia, do tipo que sabe honrar seu casamento mesmo quando a esposa foi uma vadia desde sempre.
A única coisa pela qual lamentei foi a repetição de muitos termos, parágrafos redundantes. Mas a história é cativante e o final do tipo: ai, eu quero mais!!

BJS


 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dicas de Leitura - Modo Editora

E que tal começar a manhã com livros recém-saídos, hein? Esses livros abaixo estão na pré-venda do site da Modo Editora, a maioria com descontos exclusivos. Ou seja, com preços que cabem no nosso bolso.
Aliás os livros da Modo são demais, e se você ainda não conhece está na hora de conhecer.

MANNEQUIM - MARCELO LIMA



"Tudo parecia perfeito na vida de Anne Sophie Wood após ser selecionada para o concurso mais famoso de Nova Iorque: A garota Mannequim. Porém a garota nem imagina que sua ex-melhor amiga Stacy Donavan é uma de suas concorrentes, além de ter a difícil decisão de escolher quem será o seu verdadeiro amor: seu melhor amigo, um modelo perigoso ou um fotógrafo que a deixa de pernas bambas? Com um enredo romântico, cheio de humor, pitadas de mistério e uma vasta invasão ao mundo da moda, Mannequim promete apaixonar os leitores com seus personagens irresistíveis."

MARCAS INDELÉVEIS - AHTANGE

"MARCAS INDELÉVEIS  trata da vida como ela é, conta a trajetória de Esther uma mulher que, desde criança além da dura realidade da pobreza de sua família depara-se com a rejeição e a falta de amor, marcada principalmente por um pai ausente, e contantes abusos, marcas que permeiam e interferem nas suas escolhas.
Na sua busca incessante por amor, carinho e felicidade: sentimentos simples que todos queremos, mas que na complexidade do ser humano acaba por envolvê-la em perdas e humilhações. Ódio, traição, culpa violência doméstica, estão presentes nessa história que poderia caracterizá-la simplesmente como um grande “drama”, mas que a meu ver infelizmente é o relato real da vida de muitas mulheres. Porém, por maiores que sejam as adversidades é possível readquirir o amor-próprio e, perceber que a vida é compreendida, olhando-se para trás, mas só será vivida plenamente, olhando-se para frente.
Portanto, Marcas Indeléveis é um alerta para pais e professores, que mesmo com a mídia postulando mulheres independentes, muitas ainda vivem trancafiadas no cárcere de suas próprias emoções e conflitos.
Uma estória emocionante por ser baseada em fatos reais, que levará o leitor ao submundo das emoções humanas.
"

ALMAS SELADAS - M. L. PONTES


"No ano de 1992, no dia 29 de fevereiro, duas crianças predestinadas nascem: Layla e Victor. Layla passa por todo tipo de sofrimento, pessoas queridas, morrem em acidentes bizarros, e a cada morte, uma nova cicatriz aparece em seu corpo. Victor ao contrário, tem uma vida perfeita, um garoto que nasceu incapaz de sofrer. Victor e Layla se encontram e se apaixonam, um amor sem limites. O romance tinha um destino certo, à felicidade, mas eles não sabiam que eram peças de um complexo jogo entre o bem e o mal chamado: Algoritmos Sagrados."
 
Bjs



terça-feira, 12 de junho de 2012

Conto - O Diário

Primeiramente, feliz dia dos namorados!!! Nem preciso falar que estou muitíssimo apaixonada, não?
Bem, e para começar esse dia mágico vou postar, pela primeira vez, um conto meu aqui no blog. Espero que vocês gostem ;)



Larissa entrou no banheiro para impedir que qualquer um visse suas lágrimas. Qualquer um, exceto sua melhor amiga, Rebeca, que no momento não estava sendo de ajuda alguma. Pelo menos ela cuidava da porta do banheiro, verificando se alguém estava chegando.
Mas ninguém iria aparecer, Larissa tinha certeza. Aquele banheiro só tinha um boxe funcionando, e mesmo que a pia e o espelho estivessem ok, a maioria das meninas usavam o que ficava mais perto da cantina.
Abaixou a cabeça e deixou-se chorar um pouco.
— Fala sério, Larissa — reclamou Rebeca.
A morena alta e linda estava encostada à parede, seus óculos escuros impedindo que Larissa visse qualquer traço de sentimento, seus braços cruzados mostrando o desinteresse que não estava ali de verdade.
— Ele nem sequer sabe que eu existo — Larissa fungou. Mais lágrimas desceram de seu rosto ao lembrar de seu amor platônico.
Não estava chorando por um motivo em especial. Apenas pelo mesmo de sempre. Mas talvez a TPM estivesse afetando.
Júnior era um rapaz loiro de olhos verdes, não tão alto, mas também não tão baixo. Tinha os cabelos curtos, estilo militar, e o formato do rosto marcante e bem masculino. Uma rala barba começava a crescer, o que lhe dava um ar maduro e sexy. Seus braços mostravam o quanto dava duro na oficina do pai, e seu cheiro de graxa também.
Ela adorava o cheiro dele.
Porém, mesmo apaixonada por ele desde o terceiro ano (já estava cursando a segunda série do Ensino Médio), ele nunca tinha reparado nela. Nenhuma vezinha sequer. Aquele dia não tinha sido diferente. Mas lembrar todos os dias em que passou a noite acordada pensando nele, tudo o que escreveu em seu diário, suas conversas com Rebeca sobre ele... E nada dele dar bola.
Isso fez seu estômago embargar. E agora ela estava no banheiro, apenas com a companhia de sua amiga. Que nem ajudava tanto.
— Você não devia chorar por alguém que não te dá valor. E também, logo você vai esquecer esse cara e encontrar alguém que te queira.
Mas ela não queria “outro cara”. Ela queria o Júnior. E se já gostava dele há tanto tempo, duvidava que fosse esquecê-lo tão facilmente.
Não culpava Rebeca por ser tão pessimista. A bela garota tinha encontrado o príncipe encantado, apenas para perceber que meia-noite já havia batido, e agora tinha uma abóbora nos braços. Se continuava seu namoro era apenas para não ter de volta o estado de “solteira” e também (se você perguntar para ela, Rebeca negará com todas as suas forças) porque tinha esperanças de recuperar o encanto de antes da meia-noite.
— Não vai ser fácil esquecer o Júnior — choramingou.
Olhou-se no espelho, apenas para se espantar com o que via. Como seus olhos tinham do cinza para o vermelho tão rápido? Arg, estava aí uma das inúmeras desvantagens de um amor platônico. Pegou em sua bolsinha uma toalhinha que sempre carregava para a escola e lavou e secou os olhos como pôde.
E ela nem era feia. Com seus cachos amendoados e sua pele clara, recebia muitas olhadas quando passava na rua. Mas no colégio mesmo, o único garoto de quem queria receber a atenção...
Se segurou para mais lágrimas não caírem de seus olhos.
— Ah, eu sei, ele é lindo, simpático, carismático, gostoso e blá, blá, blá, blá — reclamou Rebeca, e era a amizade de anos que não fazia Larissa atacá-la. — Mas, caramba, há anos eu ouço isso de você, e há anos estou “te ajudando”. Colhemos informações, perguntamos por outras, pegamos suas fotos no face, enviamos anonimamente uma cartinha de amor...
Larissa fez uma careta ao se lembrar da cartinha de amor. Aquilo tinha sido no quinto ano, e apenas escreveu aquelas palavras patéticas numa folha de papel mais patética ainda por insistência de Rebeca. E sua amiga teve razão em ficar brava quando Larissa não quis assinar seu nome ou fizesse algo que denunciasse sua autoria.
— E tudo isso pra quê? Para que toda a sua testemunha fosse eu e o seu diário — bufou. — Olha, eu sou sua melhor amiga e tal... É por isso que vou parar de te ajudar.
O rímel quase borrou seu olho quando Larissa ouviu aquelas palavras. Como assim não iria mais ajudar? Que raio de amiga era ela! Agora, mais do que nunca, precisava de sua ajuda. Tinha que conquistar o Júnior.
— E não me olha com essa cara de cão chupando manga, não — desdenhou a garota, para depois dar um sorrisinho. — Você sabe que eu te adoro, não sabe? Por isso vou te dar duas opções: ou você esquece esse garoto em uma semana, ou se declara para ele nesse tempo. Se não acontecer nem um e nem outro (o que, conhecendo você como eu conheço, nenhuma das duas opções vai acontecer) eu mesma vou até o Júnior e conto que você é completamente apaixonada por ele.
Seus lábios se abriram em choque, e Larissa abandonou completamente o estojo de maquiagem ao ver a sinceridade no rosto de Rebeca. Não precisava retirar os óculos escuros dela para ver em seus olhos o quanto falava sério. Receba era do tipo de temperamento forte, convicta, objetiva e de palavra. E uma vez que tinha falado algo...
— Isso é covardia — tentou argumentar, cruzando os braços. Seus lábios tremeram um pouco quando Rebeca apenas deu de ombros. Não havia mais como fugir. — Então... me dá um pouco mais de uma semana.
A garota sorriu e negou com a cabeça. Não que Larissa não esperasse por isso. Bateu o pé inutilmente e olhou para a lâmpada quebrada do banheiro semiabandonado.
Ela nunca tinha paquerado na vida, muito menos se declarado. Droga, ela nunca tinha sequer beijado na boca! Tudo porque só tinha olhos para o loiro militar que trabalhava na oficina do pai.
Sentiu seus olhos à beira das lágrimas quando se imaginou falando com Júnior, sobre seus sentimentos. E se ele risse dela, zombasse? Se a desprezasse, a humilhasse na frente de todos por causa do que sentia? Ah, droga, e o pior é que descobriria a reação dele em uma semana. Por que se não fosse ela a se declarar seria Rebeca. E sabia que a garota poderia contar mais do que Larissa gostaria.
Por isso tinha que ser ela própria.
— Como eu faço isso? — perguntou-se em voz alta.
Não era como se tivesse experiências com garotos.
— Ah, sei lá — Receba deu de ombros. — Envia outra carta, só que dessa vez assinada, por favor.
A careta voltou ao rosto de Larissa. Se fosse se declarar para o Júnior, não iria ser de uma maneira tão infantil.
Um risinho lhe chamou a atenção. Olhou para Receba, para saber se tinha sido ela, mas a amiga continuava enumerando situações. E era difícil dizer se achava graça de algo apenas com os seus lábios como referência.
— Envia uma mensagem para ele no face, elogiando-o — ela continuava. — Fura o pneu do carro do seu pai e vai com ele na oficina do pai do Júnior...
Larissa olhou para a porta, onde Rebeca estava bem próxima. Não, se alguém tivesse rido perto da porta do banheiro, Rebeca teria ouvido. O que queria dizer que a pessoa estava mais próxima de Larissa.
Mas acima dos espelhos não havia janela, de onde o som poderia ter vindo. O que lhe restava... os boxes.
Ah, não. Tudo menos a má sorte de ter alguém num dos boxes. Ainda mais alguém que não tinha saído apenas para ouvir a conversa das duas.
Abaixou-se da maneira mais higiênica que pôde naquele chão de banheiro e olhou para debaixo da porta dos boxes. Ainda bem que elas tinham um vão grande o suficiente para pelo menos poder ver prováveis par de pés.
Teve que reprimir um grito ao ver um Mary Jane roxo firmemente no chão. A garota até tinha ficado em pé para ouvir melhor.
— O que f –
Interrompeu a amiga com o olhar, e apontou para o box, mostrando que havia alguém ali. Ficou satisfeita o ver sua amiga surpresa, o que indicava que aquilo não fora uma armação dela. Levantou-se rápido e em silêncio, fazendo sinal para que as duas saíssem dali antes que a intrometida soubesse a quem pertenciam aquelas vozes.

Se jogou em sua cama sentindo um mal estar no estômago.
O dia, até àquele momento, estava sendo uma verdadeira droga. Estava na TPM, chorou por Júnior (de novo), sua amiga a pôs contra a parede e ainda a irmã de seu alvo platônico a tinha ouvido se declarar.
Sim, era a irmã do Júnior. O que antes considerava uma ótima ideia a garota estudar na mesma sala que ela, agora odiava o fato. Impossível não reconhecer o Mary Jane quando olhou para o pé dela, e nem o risinho enquanto a garota sentava em seu lugar de costume.
E agora Júnior iria saber da verdade mais cedo do que imaginava. Isso se contasse com o fato de que o rapaz acreditasse na irmã, ou que ela contasse para ele.
Mas havia mesmo a possibilidade de que Felipa não fosse contar?
Deitou de bruços na cama, bufando contra o travesseiro. Como iria para o colégio do dia seguinte? Não iria conseguir olhar para Felipa, muito menos para o Júlio. Bem, talvez ela não precisasse ir ao colégio. Podia inventar uma doença para sua mãe.
E também, Larissa nunca tinha faltado uma aula na sua vida, salvo muitas raras exceções. Sua mãe, do jeito que era completamente avoada, não iria lhe negar algo assim, não é? Ou iria? Ah, do jeito como o mundo estava conspirando contra ela, podia ser bem provável que tivesse que ir à aula no dia seguinte.
Cogitou ligar para sua amiga, a fim de desabafar, então se lembrou de como a garota tinha rido dela naquela manhã. Dizia que não tinha mais jeito, que não era apenas as duas que sabiam daquele segredo e Larissa logo teria que cumprir com sua parte.
Era mesquinho da sua parte, mas estava com raiva de Rebeca. Então, naquele momento, o único amigo com quem teria que desabafar era o seu diário. Pegou sua mochila, já sentindo o conforto do peso dela. Um peso que seu diário também contribuía. Seus dedos começaram a coçar enquanto puxava o fecho da mochila e depois a abria.
O coração parou dentro de seu peito ao olhar para o conteúdo. Viu seus livros, cadernos, seu estojo de lápis, e a bolsinha que levava ao colégio para carregar consigo no recreio. Mas nada da capa de couro, desenhada em cores prata e vermelha, e suas folhas amareladas que compunham seu diário.
Ela tinha seis: três completamente usados, um aparentemente desaparecido naquele momento, e mais dois para serem usufruídos. Todos adquiridos numa feira de antiguidades, comprados numa loja que imitava objetos antigos. Se apaixonou pelos cadernos de couro, com seus desenhos abstratos e únicos e suas páginas completamente vazias.
Mas onde estava o diário de capa marrom e desenhos em prata e vermelho? Tirou suas coisas da mochila, olhou bem para todas elas, voltou a pôr na mochila apenas para olhar sua cama vazia. Revirou seu quarto, procurando pelo diário que sabia que não iria encontrar. Ainda assim não conseguia acreditar que algo assim estava acontecendo com ela.
— Não, não, não — choramingou.
Onde tinha perdido seu diário? Torcia para que não fosse no colégio. Ai, se os alunos vissem todas as páginas que dedicava para o Júnior, suas fotos e declarações... Tremeu só em pensar no resultado.
Então onde poderia estar? Será que Rebeca o tinha pego? Ela poderia querer tirar umas fotos para mostrar para o Júnior, quando fosse falar dos sentimentos de Larissa para ele. Arg, aquilo não seria nada bom.
Decidiu ligar para ela.
E alguém bateu à porta antes que pudesse sequer tocar no seu celular.
— Eu desço daqui a pouco, mãe — gritou, tão atordoada com o desaparecimento do diário que nem perguntou por que sua mãe não a chamou para almoçar aos gritos, como sempre fazia.
Voltou novamente para seu celular quando sua mãe bateu à porta de novo. Bufou, começando a ficar irritada. Será que sua mãe tinha ficado surda?
Lá estava o mundo conspirando contra ela novamente, apenas para irritá-la. Será que não bastava seu amor platônico, a irmã dele ter ouvido tudo e agora seu diário desaparecido?
Pisou forte o chão até ficar de frente à porta e foi com raiva que a abriu.
— Que parte do “eu desço...” — sua voz emudeceu nos lábios.
À sua frente um rapaz estava parado, seus olhos verdes a encarando profundamente. Usava os cabelos curtos, estilo militar, e naturalmente loiros, em seus lábios se delineava o início de um sorriso.
— Sua mãe disse que você estava aqui — Júnior falou, se sentindo completamente à vontade.
Ela ainda não tinha encontrado a voz. Usava um jeans surrado, onde na base inferior tinha uma mancha de graxa. A camiseta azul também não estava em melhor estado, mas isso o deixava completamente sexy. Seu cheiro dizia que tinha tomado um banho gostoso, e de sua pele emanava um ar fresco.
— Ah — foi tudo o que conseguiu dizer, e nem foi uma palavra.
Voltou a olhar bobamente para ele, perguntando-se o que aquele garoto maravilhoso e que nunca tinha olhado para ela estava fazendo ali, bem à sua frente. Voltou a pôr o celular no bolso, já que não conseguiria ligar para sua amiga naquele momento.
Caramba, será que aquilo era um sonho?
O rapaz deu um passo à frente, ficando completamente dentro do quarto e mais perto ainda de Larissa. Seu coração acelerou e sua respiração ficou completamente desregulada. Disse a si mesma para se acalmar, pois o que ele pensaria daquilo?
— O que faz aqui? — perguntou, apenas para se arrepender no segundo seguinte.
Que tipo de pergunta era aquela, para fazer ao garoto por quem estava apaixonada? E que, por sinal, queria que estivesse ali.
— Minha irmã chegou em casa e começou a dizer que eu era um idiota, tapado, cego e muito, muito sortudo — suas palavras não faziam sentido, mas quem ligava para aquilo quando sua voz era tão suave, melodiosa, grave e sexy? — Ela pegou isso emprestado, para provar que tinha razão. Então eu vim aqui te devolver.
E apenas naquele momento ela percebeu que ele carregava um caderno com capa de couro nas mãos. Tinha a encadernação marrom e folhas bastante usadas.
Seu diário.
Pegou nele com as mãos trêmulas, e sentiu um formigamento no corpo quando seus dedos se tocaram. Com o rosto ainda baixo, levantou os olhos para ele, perguntando-se se tinha chegado a abrir seu diário. E se fez isso, como reagiu ao que viu ali. Provavelmente pensado que ela era louca.
— Obrigada — balbuciou, mas suas emoções estavam uma loucura dentro dela.
O que ele sabia? O que ele sabia?
Sentiu suas quentes e fortes mãos segurarem sua nuca, o que estremeceu seu corpo todo. Suas pernas ficaram bambas, e quando achou que iria perder o equilíbrio ele a envolveu pela cintura. Encaram-se por uma eternidade antes de ele tomar seus lábios.

Muitos Beijos

domingo, 10 de junho de 2012

Extras - Scott Westerfeld

Boa tarde! Aproveitando o domingo?
Hoje vim trazer a resenha de "Extras", 4° livro da série "Feios". E para quem quiser conferir as resenhas dos outros livros, é só clicarem nos links:
Feios
Perfeitos
Especiais


"Extras: Ser Popular é a Nova Regra

No quarto livro da série, "A Era da Perfeição" ficou no passado. A libertação promovida graças aos esforços de Tally Youngblood deu fim a uma cultura onde a beleza e as modificações cerebrais, que transformavam todos em avoados, eram a base do sistema. Nesse novo mundo onde Aya Fuse - não apenas uma Feia de 15 anos, mas uma Extra - tenta sobreviver, existe uma coisa muito mais importante e poderosa do que a beleza: a fama.
Ocupando o 451.611º lugar em uma tabela que mede a popularidade das pessoas, Aya é só uma Extra nesse complexo sistema social. Mas a descoberta de um grupo de misteriosas meninas que se arriscam a surfar em trens magnéticos pode ser a oportunidade perfeita para alcançar o seu lugar no topo. Uma matéria tão boa que irá despertar o interesse de todo mundo, incluindo alguém há muito desaparecido.
"


Nota:



Em uma palavra: Irônico
Como nos outros livros as série (exceto o terceiro, acho) o livro começa fútil. Só que não como antes, quando tudo o que as pessoas pensavam era na beleza. Dessa vez tudo o que as pessoas pensam são na fama [Será que isso me lembra um certo planeta?]. E com Aya não é diferente. Puxa, ela é obcecada pela fama. Tudo bem que é o dinheiro local (sim, é isso mesmo. O dinheiro é chamado de Méritos e você tem quanto mais famosa você é), mas mesmo assim.
O que eu quero dizer é que Aya acaba sendo fútil e mesquinha por causa de umas boas imagens para a sua matéria. Caramba, mesmo estando entre a vida e a morte ela dizia para sua câmera: Moggle, consiga boas imagens.”
Não vou dizer que ela é totalmente um saco, porque não é. Mas algumas vezes me irritou bastante.
O personagem que eu mais gostei foi o Frizz. Não por que ele fosse bonito ou legal, mas por causa de sua Honestidade Radical. Imagine o quão divertido é ler sobre uma pessoa que não pode mentir e nem guardar segredos? Bem, é claro que não é tão divertido quando a pessoa está rodeada de inimigos e precisa esconder informações para salvar a própria vida...
A história flui de maneira inesperada. Primeiro estamos surfando na linha de trens, depois descobrindo coisas, digamos... bizarras, e que podem muito bem mudar o mundo. Além de que também pode ser bastante perigoso. Gostei do mistério, e principalmente da dúvida que paira até as últimas páginas do livro. E, é claro, não poderíamos deixar de ficar muito felizes com a volta de nossa antiga protagonista e heroína, Tally YoungBlood (quem sentiu falta dela levanta a mão \o/\o/\o/\o/). Mesmo que ela continue gostando de explodir coisas, hehe.
Um livro que nos faz refletir até onde iríamos para conseguir nossos 15 minutos de fama e também sobre o quão honestos somos com os outros ou nós mesmos. A série, com certeza, fechou com uma chave de ouro e com uma solução (essa é para quem lembra do final do terceiro livro) de nos fazer bater palmas.

Bjs

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Parceria - Adriana Vargas

Bom dia, queridos. É com muita alegria que venho anunciar para vocês mais uma parceira com uma autora maravilhosa, Adriana Vargas. Logo, logo, resenha e entrevistas. Quem aí está ansioso???


Biografia
Formada em Direito pela UCDB; residente em Campo Grande – MS.
Adriana escreve desde os sete anos de idade. Teve participações com menções honrosas em diversos concursos literários. Autora das obras: O oitavo pecado, O voo da estirpe, O segredo de Eva, Borboletas na Primavera, Encontro de alma e Inocence, A Sociedade secreta. Coordenadora do Clube dos Novos Autores e Agente Literária da MODO Editora. Tem como meta, lutar pela ascensão literária no Brasil.

Suas obras:


"Um livro ousado e irá lhe enganar!O Oitavo pecado agitará com todos os seus instintos; sentirá do caos ao cosmo, a essência do amor distorcido e toda fúria do pecado mitológico! Uma mulher curiosa, um anjo que nasce com os instintos aflorados em busca da verdade. O que é verdade? Como alcançá-la? Mitos, curiosidades e facetas envolvendo uma narrativa peculiar e instigante. Henaph resolve traçar o próprio destino! Sem saber o ônus do caminho trilhado, ela segue destemida e incansavelmente, sedenta da existência humana. Um triângulo amoroso que a divide entre o rei Minos de Creta, protetor e cuidadoso e o deus grego Hermes, sábio e intrigante. Os deuses darão um palpitar dramático, ao final da trama!"

"Um encontro entre a vida e a morte, entre os dois pólos, a presença milagrosa do amor – tudo passa a ter sentido… Clarice, solitária e questionadora, através de um pesadelo conhece o romântico Klaus, portador de uma doença terminal. De repente, ele passa a persegui-la em todos os lugares, trazendo à narrativa, um cunho de mistério e sensações intrigantes. Um livro rico em sentimentos que fará o leitor rir, chorar, suspirar e odiar durante toda a leitura. Uma afronta aos conservadores. Uma luz no final do túnel! Este é o primeiro livro da série – O Voo da Estirpe."



"A personagem, em um monólogo interior, descobre o mundo em que vive, desvendando através de si, os mistérios sobre o amor que sente, protegendo o nome do amado em um codinome: “segredo” . Uma obra dedicada a todos os amantes incondicionais da literatura; escrita que persegue os passos do estilo literário “claricence”, pelo modo intenso, ofegante e degenerado. Aos que ousam..."




Bjs


segunda-feira, 4 de junho de 2012

A Águia Solitária - Danielle Steel

Bom dia, queridos. Essa é a resenha de um livro em que nada me chamou a atenção, nem mesmo a sinopse. A bibliotecária do meu curso me emprestou, falando super bem dele. E só por isso eu li. Ainda bem.

Editora: Record
Autor: Danielle Steel
Número de páginas: 384
"Amar não é nada fácil. É preciso ceder, ultrapassar barreiras e lutar para vencer. Em seu 51° romance, A Águia Solitária , Danielle Steel conta a história de um amor, iniciado na Segunda Guerra, que precisou atravessar décadas para ser realizado. Numa tarde gelada de dezembro de 1974, Kate Jamison recebe um telefonema que desperta lembranças do passado, de quando conheceu o único homem que amou. Suas memórias se voltam para o Natal de 1940, quando viu Joe Allbright pela primeira vez. Kate, uma americana de 17 anos, conheceu Joe Allbright, um ousado aviador, numa festa de debutante às vésperas de Pearl Harbor. Mesmo completamente apaixonados não puderam ficar juntos. Naquele momento Joe estava totalmente comprometido com sua carreira e a guerra fez com que tomasse uma dolorosa decisão que modificaria para sempre as vidas de ambos. Utilizando a Segunda Guerra como cenário, Danielle Steel cria mais uma história emocionante e irresistível. Um romance de amor e sacrifício sobre um homem fora do comum, a mulher que o amou e um vínculo tão forte que nunca poderia se partir. Em A Águia Solitária, Danielle Steel manteve a rotina de sucessos à qual está habituada, chegando às principais listas de mais vendidos dos Estados Unidos, e levando novamente aos seus leitores o glamour, a emoção e as tramas cativantes que já venderam 500 milhões de livros em todo o mundo -mais de 1 milhão e meio no Brasil."

Nota:


  
Em uma palavra: Sufocante.
Mal sei como começar.
Muitos podem se desaminar ao ler o prólogo, pois começa com a morte de Joe, ao final de tudo. E peço que, por favor, continuem a ler o livro. Afinal, se a gente lesse um livro apenas para saber como ele acaba, pularíamos logo para as últimas páginas, não é mesmo?
Não sei bem como descrever esse livro, tamanho o meu choque com seu conteúdo.

Fora uma dança mágica durante trinta e quatro anos, cujos passos não foram fáceis para nenhum dos dois aprender.

Verdadeiramente, a vida deles fora uma dança mágica, mortal e muito, muito difícil. Acho que não há maneira melhor de descrever o que eles passaram juntos, e nem em como passaram. Por isso digo que o livro foi sufocante, pois foi assim que me senti a maior parte do tempo. Não de uma maneira ruim.
O amor que os dois sentiram um pelo o outro foi quase instantâneo e no momento que aconteceu uma corda fina e firme os unia, de tal maneira que nunca poderia se romper. Não importasse o quanto ela fosse esticada, não se arrebentava, apenas se tornava mais flexível. O que eles passaram foram situações imagináveis, capazes de nos fazer sentir raiva, pena, alívio. E, principalmente, de nos perguntar como poderia dar certo, ao final.

Mas a ironia era que ele tinha necessidade de fugir, de estar livre, e Kate precisava se segurar à vida. Era como um cabo-de-guerra. E, no entanto, ele sentia que, se pudessem relaxar a força, ambos venceriam.

Todo o livro é uma montanha russa, cheia de altos e baixos. Kate e Joe brigam e se reconciliam, se separam e se reencontram. E em cada momento é extasiante, difícil não se deixar envolver. Juntamente com Kate amei Joe. E muito ao contrário dela, também odiei. Bastante. Não por seu amor em primeiro plano com os aviões, mas por causa do seu egoísmo. Às vezes era difícil acreditar que ele se importava com ela, ou que pensava em outra pessoa além dele. Por muitas vezes fiquei com raiva de algumas decisões dele, e outras por causa das decisões dela, ou falta das decisões. Por isso foi um alívio quando eles finalmente aprenderam os passos dessa dança exótica. Difícil, mas aprenderam.
Cheio de situações inesperadas, o livro nos apresenta personagens incríveis, complexos e ambientes tão divergentes quanto harmoniosos. Entremos nessa dança com o casal principal, tropeçamos e voltamos com eles. Um livro romântico, diferente de todos os outros que eu já li. Não é daqueles romances “bonitos” em que o amor supera tudo, mas algo mais próximo ao real, em que nada é tão fácil e que para tudo se é preciso batalhar bastante. E que mesmo depois de tantas feridas e cicatrizes, tudo pode valer à pena.





Bjs

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Concurso Cultural - Hades & Sempre

Que tal começar o dia com um super concurso cultural? E se fosse para ganhar diversos livros mais a sua trilogia preferida?
O blog, em parceria com a Editora Agir, está promovendo DOIS concursos culturais, que tenho certeza de que vocês vão adorar.
O primeiro é do livro Hades, em que o prémio do vencedor será 1 kit da Alexandra Adornetto cada, com os livros Halo e Hades + um livro brinde a escolha do ganhador.
Do livro Sempre, da trilogia Os Lobos de Mercy Falls, o prémio para o vencedor será 10 livros da Ediouro cada (à escolha do vencedor) + 1 kit da série Os Lobos de Mercy Falls, com todos os livros da trilogia.

Como são dois concursos diferentes, vou primeiro explicar as regras gerais e depois as específicas. Qualquer dúvida é só escrever no comentário e deixar ou twitter ou e-mail de contato que eu respondo.

REGRAS GERAIS
Residir no Brasil
Seguir o blog
Seguir o twitter da editora @agireditora e curtir a Fan Page.

Podem participar em mais de um blog, desde que as artes sejam diferentes. Se houver a mesma arte em dois ou mais blogs, o participante será desclassificado.
Não é permitido ao participante utilizar de elementos visuais protegidos por direitos autorais de terceiros, como filmes, trailers, clipes, músicas, imagens.
Podem ser usadas imagens dos livros, tais como suas capas, por exemplo.
A editora tem o direito de usar o material para divulgação dos livros.
Os prêmios serão enviados pelo correio.

Ok, agora sobre cada concurso:

HADES

 Sinopse:
Bethany Church é um anjo enviado à Terra para combater as forças das Trevas. Apaixonar-se nunca fez parte da sua missão, mas o vínculo entre ela e seu namorado mortal, Xavier Woods, é inegavelmente forte. Mas mesmo o amor de Xavier e os cuidados de seus irmãos anjos, Gabriel e Ivy, não impedirão que Beth seja levada a um passeio de moto que acabará no Inferno. Lá, o demônio Jake Thorn não permitirá que Beth volte à Terra e pedirá a ela algo que poderá destruí-la e também seus entes queridos. A história que Alexandra Adornetto iniciou com Halo, best-seller que entrou na lista do The New York Times na semana de seu lançamento, ganha mais um capítulo cheio de ação e reviravoltas, com demônios e anjos em guerra e o poder do amor sendo posto à prova."

O participante deverá fazer uma imagem (papel de parede) sobre o livro, que deverá ter o formato JPEG, 1024 X 768.
Vocês poderão enviar suas imagens para o meu e-mail (pamelachristinef@hotmail.com) até o dia 10 de junho.
Eu escolherei as duas melhores imagens, que serão enviadas pela editora para votação (na Fan Page) entre os dias 12 e 17 de junho.
O resultado será anunciado no dia 18 de junho, na Fan Page e aqui no blog.

SEMPRE

Sinopse:
"Em Calafrio Grace e Sam se encontraram. Em Espera, eles lutaram para estar juntos. Agora, em Sempre, osriscos são ainda maiores que antes; Os lobos estão sendo caçados. Vidas estão sendo ameaçadas. E o amor fica mais difícil de continuar com a morte se aproximando..."

Os participantes deverão fazer um Book Trailer sobre o terceiro livro da trilogia, Sempre, ou sobre a trilogia em si.
O vídeo deverá ser upado no YouTube e o link enviado para o meu e-mail (pamelachristinef@hotmail.com). A duração máxima é de 3 minutos.
Todas as técnicas de vídeo são válidas, desde que não fira os direitos autorais.
Apenas para reforçar: só serão permitidas trilhas originais ou não protegidas por direitos autorais, como as trilhas de backgrounds e vinhetas disponíveis na internet.
Os links deverão ser enviados para o meu e-mail até o dia 20 de junho, e o blog selecionará 1 BT para ser enviado à editora.
A escolha do vencedor será feita equipe de Marketing da Editora Agir, e o resultado final sairá no dia 29 de junho.

Demais, não? Porque além dos super prêmios a sua arte será utilizada pela editora Agir como divulgação. Ah, e fiquem livres para participar dos dois concursos ;-)
Se você não sabe o que é um BT, ou quer ter uma ideia, pode dar uma olhada no BT oficial da editora de Sempre ou do BT do meu livro, O Reino de Milian.


Bjs

Outros livros:

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