Campanha Anti-Plágio

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A Águia Solitária - Danielle Steel

Bom dia, queridos. Essa é a resenha de um livro em que nada me chamou a atenção, nem mesmo a sinopse. A bibliotecária do meu curso me emprestou, falando super bem dele. E só por isso eu li. Ainda bem.

Editora: Record
Autor: Danielle Steel
Número de páginas: 384
"Amar não é nada fácil. É preciso ceder, ultrapassar barreiras e lutar para vencer. Em seu 51° romance, A Águia Solitária , Danielle Steel conta a história de um amor, iniciado na Segunda Guerra, que precisou atravessar décadas para ser realizado. Numa tarde gelada de dezembro de 1974, Kate Jamison recebe um telefonema que desperta lembranças do passado, de quando conheceu o único homem que amou. Suas memórias se voltam para o Natal de 1940, quando viu Joe Allbright pela primeira vez. Kate, uma americana de 17 anos, conheceu Joe Allbright, um ousado aviador, numa festa de debutante às vésperas de Pearl Harbor. Mesmo completamente apaixonados não puderam ficar juntos. Naquele momento Joe estava totalmente comprometido com sua carreira e a guerra fez com que tomasse uma dolorosa decisão que modificaria para sempre as vidas de ambos. Utilizando a Segunda Guerra como cenário, Danielle Steel cria mais uma história emocionante e irresistível. Um romance de amor e sacrifício sobre um homem fora do comum, a mulher que o amou e um vínculo tão forte que nunca poderia se partir. Em A Águia Solitária, Danielle Steel manteve a rotina de sucessos à qual está habituada, chegando às principais listas de mais vendidos dos Estados Unidos, e levando novamente aos seus leitores o glamour, a emoção e as tramas cativantes que já venderam 500 milhões de livros em todo o mundo -mais de 1 milhão e meio no Brasil."

Nota:


  
Em uma palavra: Sufocante.
Mal sei como começar.
Muitos podem se desaminar ao ler o prólogo, pois começa com a morte de Joe, ao final de tudo. E peço que, por favor, continuem a ler o livro. Afinal, se a gente lesse um livro apenas para saber como ele acaba, pularíamos logo para as últimas páginas, não é mesmo?
Não sei bem como descrever esse livro, tamanho o meu choque com seu conteúdo.

Fora uma dança mágica durante trinta e quatro anos, cujos passos não foram fáceis para nenhum dos dois aprender.

Verdadeiramente, a vida deles fora uma dança mágica, mortal e muito, muito difícil. Acho que não há maneira melhor de descrever o que eles passaram juntos, e nem em como passaram. Por isso digo que o livro foi sufocante, pois foi assim que me senti a maior parte do tempo. Não de uma maneira ruim.
O amor que os dois sentiram um pelo o outro foi quase instantâneo e no momento que aconteceu uma corda fina e firme os unia, de tal maneira que nunca poderia se romper. Não importasse o quanto ela fosse esticada, não se arrebentava, apenas se tornava mais flexível. O que eles passaram foram situações imagináveis, capazes de nos fazer sentir raiva, pena, alívio. E, principalmente, de nos perguntar como poderia dar certo, ao final.

Mas a ironia era que ele tinha necessidade de fugir, de estar livre, e Kate precisava se segurar à vida. Era como um cabo-de-guerra. E, no entanto, ele sentia que, se pudessem relaxar a força, ambos venceriam.

Todo o livro é uma montanha russa, cheia de altos e baixos. Kate e Joe brigam e se reconciliam, se separam e se reencontram. E em cada momento é extasiante, difícil não se deixar envolver. Juntamente com Kate amei Joe. E muito ao contrário dela, também odiei. Bastante. Não por seu amor em primeiro plano com os aviões, mas por causa do seu egoísmo. Às vezes era difícil acreditar que ele se importava com ela, ou que pensava em outra pessoa além dele. Por muitas vezes fiquei com raiva de algumas decisões dele, e outras por causa das decisões dela, ou falta das decisões. Por isso foi um alívio quando eles finalmente aprenderam os passos dessa dança exótica. Difícil, mas aprenderam.
Cheio de situações inesperadas, o livro nos apresenta personagens incríveis, complexos e ambientes tão divergentes quanto harmoniosos. Entremos nessa dança com o casal principal, tropeçamos e voltamos com eles. Um livro romântico, diferente de todos os outros que eu já li. Não é daqueles romances “bonitos” em que o amor supera tudo, mas algo mais próximo ao real, em que nada é tão fácil e que para tudo se é preciso batalhar bastante. E que mesmo depois de tantas feridas e cicatrizes, tudo pode valer à pena.





Bjs

4 comentários:

  1. Minha gente, que livro é esse?
    Eles parecem meio de inspiração para umas músicas que existem por aí, rs.
    Sinceramente flor, eu não vou ler o livro, justamente por isso. Não gosto dessa corrida de gato e rato, sabe?
    Porém, sua resenha foi bem escrita e até informa que vc se empolgou, porém no momento a leitura não combina comigo.
    Bjks

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  2. Pelo que você descreveu na resenha, realmente parece ser uma história bem diferente.

    Você resenha muito bem.

    Beijos.

    http://luzia-medeiros.blogspot.com.br/

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  3. Eu já li esse livro um tempo atrás,amei!! Acho a história super linda,de um amor forte.Embora ache o personagem masculino muito irritante e safado rs. Mas recomendo sim história marcante.

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